Tuesday, December 21, 2004

Férias!

Queridos amigos, querida família!(Desculpa lá ò Arguiñano ter-te roubado a saudação).

Aqui estou eu, prestes a embarcar em duas semanitas de férias bem merecidas e bem desejadas! Vou até Portugal passar o Natal e o Ano Novo com a familia e com os amigos!
Assim sendo vocês, meus caros leitores ávidos de posts fresquinhos todos os dias, vao ter que refrear um pouco o vício gigantesco de vir aqui ao meu blog de 5 em 5 minutos porque agora o tempo é de estar com o computador desligado, bem sentadinhos em frente à lareira com uma bebida quentinha numa caneca e uns bolinhos/chocolates à mão.
Bom, para aqueles que não gostam desta explicação como causa de eu nao vir aqui postar mais vezes, vou dar outra: Lá não tenho net. Satisfeitos agora?

Passem todos um feliz Natal e façam uma grande festa na passagem de ano, já que o ano em si deve ser uma merda como todos os outros e não deve dar muitas razões para festejar!

Paz, amor e principalmente muito sexo para todos!!
Boas festas (pelo corpo todo) e até pró ano!

Sunday, December 19, 2004

Um blog...

Só para lhes dizer para darem um saltinho a um blog que é uma pequena pérola neste mundo disputado e cruel que é a blogosfera.
Trata-se Do Mundo da Rit@, também chamado de O Mundo da Ch@p@. Um mundo onde as observações são milimétricas e os comentários preciosos.
Portanto façam favor de clikar num dos múltiplos links espalhados por este post e fazerem uma visita à Rit@.

Thursday, December 16, 2004

Livros depressivos

Acabei de ler o livro: "Amor, curiosidade, prozac e dúvidas." de Lucía Etchebarria.
Era um livro que andava há imenso tempo a querer ler e finalmente surgiu a oportunidade!
Li o original em espanhol e gostei imenso! Não de ler em espanhol, mas do livro em si.
É um pouco do estilo do Nação Prozac de nao me lembro quem mas que lembro que comprei há dois anos na feira do livro em Lisboa e que me custou 19.95!! Ainda por cima emprestei-o e acho que nunca mais o vou ver.
Voltando à vaca fria, queria mesmo dizer que é lixado ler estes livros sobre pessoas pseudo maníacas, depressivas, de tribus urbanas politoxicómanas vivendo as suas paixões, contradições, depressões, crises existenciais, etc.
É lixado porque um gajo vê-se em tanta coisa do que lá está escrito, em tantos pormenores... Pormenores que nos assustam que nos identifiquemos com eles. Mas por sua vez há outros com que não nos identificamos, ou seja, que não se passam connosco. Muitos desses ficamos felizes por não fazerem parte de nós, mas outros dá vontade de provar um bocadinho e sentimo-nos, ao nos bater assim de repente, que há imensa coisa que não estamos a viver... Não é nada que não se saiba já, mas assim posto de bandeja faz mossa.
Enfim, li e gostei, mas os livros deste estilo fazem pensar um pouquinho mais do que deviam...

É Natal, é Natal!!

E cá estamos nós no Natal outra vez... sempre outra e outra vez, até que a morte nos separe. Parece que ainda no outro dia foi Natal e daqui a X dias (vejam o counter em cima) já é Natal outra vez! Porra que isto chateia! Acho que o Natal devia ser como os anos bissextos, só de 4 em 4 anos. Mas o que acontece é que nos fazem passar por isto de +- 10 em 10 meses... Sim, de 10 em 10 meses! Começa aí no início de novembro (às vezes antes!) e só termina a partir de 6 de janeiro...portanto, e feitas bem as contas, até sao mais de dois meses de seca brutal, espectativas , preocupaçoes, decepçoes, stresses, correrias, etc etc, todas mascaradas de amor, felicidade, paz e outras coisas que tais.
E acaba por ser sempre, sempre, sempre a mesma coisa. Presentes, árvores de Natal, Presépios, presentes, correria às lojas, presentes, a conta no banco que está uma merda, mais presentes... E no fim temos tudo (principalmente os nervos em franja) menos o que mais nos preocupou, ou seja, a merda dos presentes!
Tudo isto para celebrar o aniversário de um Gajo (reparem que escrevi gajo com G grande que eu cá sou muito respeitoso pelas coisas cristãs) que nasceu faz agora 2004 anos e que morreu 33 anos depois... ou seja... andamos há 1971 anos a celebrar o aniversario de um morto. Isto não deixa de ser irónico pois eu acabei de fazer 27 anitos, ainda estou vivo e já ninguém lhe apetece festejar o meu aniversário... e excepto 6 almas atenciosas, nem sequer dar os parabéns quanto mais festejar o aniversário. Bom, mas isto é outra história e vai ter que ficar para depois, para muito depois, talvez para daqui a 2004 anos.
E agora é que vocês se vão deixar rir, mas a verdade verdadinha no meio de isto tudo do Natal é que - EU GOSTO DO NATAL!
O problema é que este ano aqui metido com os espanhóis, tá a ser um bocado frustrante e deprimente. Não há maneira de conseguir ficar com espírito natalício. Estes espanhóis não percebem nada de festejar o Natal e é definitivo, aqui em espanha não se consegue apanhar o bichinho do Natal...
As iluminações das ruas são uma MERDA! Segundo um jornal que li aqui à dias, no início de novembro já haviam 2 milhões de lampadas acesas pelas ruas de Madrid. Eu não duvido, afinal eu passo nas ruas e vejo-as... mas porra! Que merda de iluminação! Para não fugir ao estilo da iluminação, também a simples decoração ou é inexistente ou é uma merda. Além disso não existe bolo rei aqui. Por acaso eu até nem gosto de bolo rei, mas bolas, nem que seja para enfeitar... Descobri que há uma coisa chamada Rosca de Reyes que deve ser mais ou menos o mesmo que bolo rei, mas ainda não vi em lado nenhum. Eles têm a mania de comer umas tabletes de chocolate chamadas Turrões que por sinal são realmente boas, mas não deixam de ser chocolates e chocolates há todo o ano! Quanto a musiquinhas de Natal, não sei se é de ouvir um pouco mal se não, mas ainda não me apercebi de nenhuma.
E, last but not least, vem a porra das prendas e a porra maior ainda que é a porra do $ que é preciso (e que não se tem) para as prendas que se DEVIA comprar. Desculpem mas isto de andar a comprar prendas por obrigação nunca me convenceu nem nunca me há-de convencer. Eu acho que os presentes se devem dar em qualquer altura, quando realmente apetece, e não nestas ditas ocasiões especiais, que para nós podem não ter nada de espcial. É um especial por convenção. O Natal é uma ocasião especial e ponto final, fim de discussão!!!! Quem quer quer, quem não quer que se obrigue a querer!
E agora vão-se rir pela segunda vez. É que com toda a falta de espírito natalício que resolveu atacar-me, ontem fui comprar uns presentitos e senti-me imensamente bem! Pela primeira vez consegui sentir um pouco do que está estipulado que deve ser o Natal e até cantarolei umas musiquinhas de Natal enquanto andava às compras. O que é óptimo! Pensei: "Ainda há esperança para mim!".
Serviu-me esta demanda por 2 ou 3 presentes para poder sentir por um pouco o espírito de Natal! E nem as contas que a minha mente fazia constantemente para controlar os gastos me esmoreceram este espírito que por um bocado cresceu dentro de mim! - Já sei o que as vossas mentes mentes porcas estão a pensar neste momento, mas SIM, FOI SÓ O ESPÍRITO QUE CRESCEU!!!
Resumindo e concluindo, este ano não há cá espírito de Natal para ninguém. Houve um pequeno pormenor (essas 3 prendas) que conseguiram acendeu o rastilho do espírito natalício, mas o coitado foi-se logo abaixo e não voou muito.

Wednesday, December 08, 2004

Um comment

Este comment do meu amigo Pedro, ao meu último post, merece ser postado... Portanto aí vai:

"Isto só prova a decadência da sociedade americana. Há lá cor mais abichanada do que o purpura? O que raio é purpura? Nem é bem cor-de-rosa, nem é bem roxo, nem é bem azul... no fundo é a cor da indecisão, nem se isso é uma cor! Por favor, se é para corrigir, é suposto dizer ESTÁ MAL, é suposto indicar claramente o que se pretende. Por isso se usa o vermelho, uma cor forte, vermelho-sangue. Agora vêm os novos pedagogistas (ou serão pedagogos, ou ainda... demagogos) e psicologos com essas tretas de que as crianças não podem ser isto e aquilo e que são muito frágeis e o camandro! O cérebro de uma criança ainda está em formação, e é nessa altura que vai ser formado o seu código de valores, ora este tipo de coisas, como corrigir a purpura é exactametne o tipo de coisas que leva os jovens de hoje a acharem que tudo o que fazem está bem, que são impunes, que são vitimas da sociedade e que tudo o que fazem errado é culpa de outrém por não os ter ensinado melhor! Ora porra então ensinem-os melhor! Não estou a dizer para desatarem à chapada aos putos, isso obviamente está mal. Agora não é só com paninhos quentes e caldos de galinha que se educa a próxima geração! Deixem-se de tretas. Se querem ensinar uma criança ao menos começem por lhe ensinar a diferença entre estar certo e estar errado, não lhes digam que o errado é antes assim-assim ou menos mal. Se calhar, só se calhar, se perceberem a diferença entre certo e errado também percebam a diferença entre o que é o bem e o que é o mal, talvez ao menos aprendam a decidir por si próprios sobre o que está bem e o que está mal! Talvez assim dezenas de milhões de americanos não tivessem votado no Bush!"

Friday, December 03, 2004

Este é para os meus colegas de ensino na FCUL

O pessoal que me acompanhou naqueles vários anos em ensino na FCUL, deve achar alguma graça a isto... Bem, pelo menos eu achei, porque deu para me lembrar das didácticas e das metodologias em que cada teoria que nos tentavam ensinar era mais estúpida que a anterior.
O que se segue é a transcriçao de um artigo que vi numa revista espanhola e que vou escrever aqui, devidamente traduzido para português por alguém que ainda nao percebe muito de espanhol, ou seja, EU!

Um zero a tinta verde
Acabaram-se os zeros, os tis e os v's gigantes em vermelho (nunca soube o que eram esses v's). Os professores dos EUA já nao usam tinta vermelha para corrigir os exames dos seus alunos porque, segundo uma teoria cada vez mais popular, o vermelho stressa e desmoraliza os estudantes. Em seu lugar utlizam o púrpura, uma cor -segundo eles- mais amistosa.
O problema é que o vermelho está associado ao sangue, ao stop, às mensagens de perigo e, por suposto, a "isto está mal"... que é precisamente uma informaçao que o professor deveria transmitir aos seus alunos. No entanto, o púrpura relaciona-se com a espiritualidade, a realeza e a elegancia. Ou seja, um zero violeta elucida um pouco mais acerca do resultado: miúdo, és tontito, mas de certeza que és o rei da casa.
A empresa Paper Mate afirma que até à dois anos atrás nao vendiam nem uma esferográfica roxa, mas que agora as vendem em conjuntos de três e que têm as estantes cheias delas. Faltam um milhao de zeros ao violeta para deixar de ser uma cor amistosa, tal como é agora o vermelho. Entretanto os alunos podem dizer ao seu professor: "O professor é um palhaço? Estou a dizer isto em púrpura, ok, nao quero stressá-lo."

Um pouco de humor espanhol...


Este bem que podia ser eu...

Uma musiquinha...

Se foi há anos,
Ou dias,
Não sei.
Nem quantas vezes te cheirei
No ar da manhã.

Nem quantas vezes
Te vi
Despertar
Pensando que essa foi a noite
Melhor de se lembrar

Depois da vez em que o silêncio
Nos quis acompanhar
Pelos segredos
Que julgamos contar.
Em que nas mãos, os nossos olhos
Souberam desvendar
Dentro do escuro a alma
Não se pode ocultar.

Foi como foi.
Como se o céu um dia
Se abrisse em dois.
Foi como foi.
Como se a terra
Nos prendesse e soltasse depois.

A lua via
O sol acordar,
Ficava ás vezes até tarde
Só para o ver deitar.

E juro um dia
Que o vi alugar
Um quarto de motel na Via Láctea
Com vista para o mar.

Estremeci ao ver que o tecto
Não tinha para ver
Nem uma telha aberta para espreitar.
Eu alucino ou quase, sempre
Que me deixas pernoitar
Nesse motel da Via Láctea
Com vista para o mar.

Quero rever-te em cada dia
Como revi o futuro
Já que o futuro sorria.
Quero um futuro por dia
Já que o passado nos deixa
Vários futuros na vida.

Luís Represas: Foi como foi. In: "Cumplicidades" EMI 1995

Agora façam favor de ir ouvir a música que vale bem melhor a pena que simplesmente ler a letra!!!

Há dias fiz anos, mais uma vez...


Aqui está uma foto do bolo que eu fiz para o meu anivesário. Eu baptizei-o de "O bolo que nunca chegou a ser o que devia." Apesar disso deixem-me dizer que ficou mesmo muito saboroso. Pena é o número que já tem em cima... Tou a ficar velho! E nao, isto nao é só uma frase feita. A verdade é que estou mesmo a ficar velho...
Acho que para o ano vou tentar arranjar velas em numeraçao romana. Nunca as vi a vender, mas deve ficar fixe :) Este ano teria sido: XXVII, e tudo isto com chamas em cima... hummm nao me posso esquecer dessa ideia, o que é pouco provável que aconteça, pois ainda faltam 11 meses e 26 dias para o próximo, e nesse tempo vou concerteza esquecer muita coisa!

Já agora, por falar em esquecer lembrou-se-me uma coisa interessante. Aí vai:
The more I study, the more I know.
The more I know, the more I forget.
The more I forget, the less I know.
So, why to study??!!

Wednesday, December 01, 2004

Descoberta fundamental

Acabei de passar os olhos por um artigo na net intitulado: "It's Official: Stress can make you look older."
Isto responde a uma questao fulcral que me tem andado a importunar durante algum tempo. A questao é: Porque é que a minha namorada me chateia tanto a cabeça?? E aí tenho a resposta! Como as mulheres normalmente gostam de homens mais velhos e a nossa diferença de idades acaba por ser de apenas 3 anos, ela anda a tentar fazer-me parecer mais velho, logo mais sexy aos olhos dela. Impressionante como elas pensam sempre em nós primeiro... Obrigado amor!