Wednesday, July 30, 2008

Maleitas

Que putinha de dor de cabeça se me pôs depois de almoçar. Porra.

Tuesday, July 29, 2008

Coisas

Aqui estou.

Voltei de uma semana de férias mais ou menos forçadas.
Para não variar muito estive em Portugal de visita à família como bom emigrante que sou.
Foi óptimo. Adoro-os todos e cada um deles e cada vez prezo mais o pouco tempo que passamos juntos.

Agora estou de volta ao trabalho. Não me apetece. Mas não pensem que é aquele não me apetece típico de quem volta de férias. Não é nada disso. Não me apetece porque não me apetece mesmo.
Creio que estou finalmente com as saudades de emigrante. Aquela vontade de voltar à nossa terra para ficar. Mas não há dinheiro, e sem dinheiro a vida é ainda mais complicada do que o normal. Além disso não há trabalho. E para aguentar o processo de procura de emprego é preciso o tão malfadado dinheiro. E depois há um monte de coisas pendentes aqui por terras estrangeiras (médicos, créditos, trabalho, etc). Estou farto de estar longe da familia e das minhas sobrinhas lindas. Apetece-me comer sardinhas assadas com salada de pimentos, logo eu que nem gosto de sardinhas assadas; apetecem-me pastéis de belém (que também nao gosto muito); apetece-me um bitoque em condições e um frango assado na brasa à maneira, nestum, cerelac, licor beirão, café que se possa beber, bacalhau à braz, etc etc etc.
Sempre disse que se um dia me saísse o euromilhões que continuaria a trabalhar por satisfação pessoal. Pois, sempre disse, mas agora desdigo! Tou farto de trabalhar. Se pudesse mandava isto tudo à fava e ia para junto da minha familia para sempre. Mandava fazer um palácio na Lourinhã mesmo ao pé dos dinossauros e deixava-me ficar todo o ano a disfrutar de uma merecida reforma. Tirava férias quando me apetecesse e ia visitar o mundo (excepto aqueles sitios onde anda toda a gente a bombardear-se mutuamente). Mais que isso, levava a família toda atrás.

Tenho saudades porra!

Adoro chegar de férias ao pé deles e custa imenso ter de os deixar ao fim de uns dias. Parte-me o coração saber que a minha afilhada de quase 1 ano, que estava tão bem disposta quando me despedi dela, ficou a chorar quando me viu ir embora de carro.

Bolas para isto.